sexta-feira, 6 de junho de 2008

"A CASA DOS ESPÍRITOS", de Isabel Allende

Estou lendo, e gostei desta parte, que fala sobre a empregada que serve a várias gerações de uma mesma família:

"Nascera para embalar filhos alheios, usar a roupa que os outros dispensavam, comer suas sobras, viver de sentimentos e tristezas emprestados, envelhecer sob teto alheio, morrer um dia em seu cubículo do último pátio, em cama que não era sua, e ser enterrada na vala comum do Cemitério Central."

2 comentários:

Sady Folch disse...

Marcelo, belíssima escolha.
Creio que nada disso possa ter tido importÂncia alguma para ela (ou não), desde que a parte que se refere a .... "sentimentos emprestados".... viesse com a certeza da alegria de viver, da efemeridade das coisas, e da grandeza em poder servir.
Não é a coroa que faz o rei, mas sim a majestade.
Abraços
Sady

Nanete Neves disse...

Marcelo, esse "Casa dos Espíritos" foi um dos que me marcaram para sempre... legal saber que você também curtiu. Adorei a passagem que você pinçou... me fez relembrar essa boa leitura...